ESPÉCIES 302q6g

A escolha inicial das espécies para o desenvolvimento das atividades do Projeto Bem Diverso nos seus diferentes eixos de atuação foi feita de forma participativa junto às comunidades e parceiros locais. Na escolha das espécies, considerou-se sua importância para as comunidades rurais; ocorrências nas proximidades ou interior de unidades de conservação; volume colhido; e a existência de apoio de políticas públicas para manejo, colheita ou comercialização de seus frutos in natura ou processados. 315x3h

 

A seguir, apresentamos algumas informações relevantes das 12 espécies inicialmente listadas e selecionadas como norteadoras para o desenvolvimento das atividades. Porém, nossas atividades não se limitaram à essas espécies. Ao longo do Projeto, dezenas de outras espécies foram sendo incorporadas, de acordo com as demandas locais, e diretamente relacionadas ao consumo, comercialização e restauração das paisagens.

MANGABA 5w3s3n

Araticum 5l4p2r

Açaí 5v1f4p

Babaçu 4e95n

Castanha-do- brasil 224xi

Coquinho azedo h3t3h

LICURI 5a713r

MARACUJÁ DO MATO 29443

PEQUI 51402j

UMBU 503e70

VELUDO 666t6m

Andiroba 5s26d

Ficha técnica 2x1e5i

FAMÍLIA BOTÂNICA
Anacardiaceae

NOME CIENTÍFICO
Spondias tuberosa Arruda.

BIOMA
Caatinga

TERRITÓRIO
TC Sertão de São Francisco (BA)

PORTE DA PLANTA
Arbóreo, com mais de 7 metros de altura, e copa com até 22 m de diâmetro.

PARTE COLHIDA
Fruto

FLORAÇÃO
Setembro a fevereiro

FRUTIFICAÇÃO
Outubro a maio

USOS
In natura, sucos, sorvetes, geleias, licores, cervejas, doces e outros.

Umbu 342e6t

O umbu é fruto do umbuzeiro, uma das frutíferas mais importantes da Caatinga. Também conhecido como imbu, ambu e ombu, o fruto do umbuzeiro tem sabor cítrico adocicado, com formato arredondado, casca lisa ou levemente pilosa, e caroço da semente no meio do fruto envolvido por suculenta polpa. O umbuzeiro é muito resistente a longos períodos de estiagem. Durante a época de seca, regionalmente denominado por verão, perde as folhas, que contribui para evitar a perda de água da planta pelas folhas por respiração e transpiração. Outra estratégia selecionada, que lhe garante a persistência nos ambientes do semiárido onde habita, é a de acumular água e minerais em suas raízes, os xilopódios, que podem somar mais de 300 por planta e atingir até 20 cm de diâmetro. Em tupi-guarani umbu, significa “árvore que dá de beber”, pois é por meio das suas raízes-batatas que a planta se mantém viva durante os períodos mais secos do Sertão nordestino. Na natureza, vários animais nativos da Caatinga são importantes para a reprodução dessa espécie. É o caso das abelhas, moscas e vespas, que realizam a polinização das flores do umbuzeiro. Já a dispersão das sementes acontece por meio do veado catingueiro, tatu peba, cotia e outros animais da fauna nordestina.
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O umbu é considerado sagrado para muitos povos do sertão nordestino. Entre os índios Pankararu de Pernambuco, por exemplo, o umbuzeiro com sua vasta copa é morada dos seres encantados, entes cosmológicos que gerem os ciclos da vida. Para celebrar as safras anuais do umbu, os Pankararu realizam a Corrida do Umbu, festa tradicional com rituais de purificação com danças e cânticos. Para outros povos, o umbuzeiro é símbolo de resistência, por ser forte perante os períodos de seca. A colheita é feita principalmente pelas mulheres que am esses saberes para as futuras gerações. Esse extrativismo tradicional contribui para a alimentação das famílias e ainda garante geração de renda para muitas comunidades sertanejas.

Além do consumo in natura, uma infinidade de outros usos se faz por meio do processamento de seus frutos. Rico em vitaminas A, B1 e C, o umbu é utilizado em preparos culinários, como sorvetes, geleias, doces, e umbuzada, iguaria preparada com leite e açúcar, muito apreciada no Nordeste do Brasil. Tradicionalmente utilizada no preparo de vinhos e licores caseiros, atualmente, o umbu tem sido utilizado também, no preparo de cervejas artesanais e outros fermentados em escala industrial. Além dos frutos, suas folhas e raízes são ainda utilizadas na alimentação humana ou de animais, e na medicina popular.

Onde encontrar produtos de umbu? 14o1h

Coopersabor – Cooperativa Regional de Agricultores/as Familiares e Extrativistas da Economia Popular e Solidária
Endereço: Rua Hélcio Cardoso de Matos, 55, Monte Santo, BA.
CEP: 48.800-000
Telefone: (75) 99826-3426 / 99183-2831
Site: http://aresol.org/a-coopersabor/
Facebook: https://www.facebook.com/Monte-Sabores-Monte-Santo-1250455911784429/

Coopercuc – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá
Rua Jorge Ribeiro de Sá, 97, Centro, Uauá (BA)
Telefone: (74) 3673-1423 / 3673-1428 / 9996-8795
E-mail: [email protected]
Site: http://www.coopercuc.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/Coopercuc/

Grande Sertão – Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas Grande Sertão
Endereço: Praça Dr. Chaves (Praça da Matriz), 152, Centro, Montes Claros, MG.
CEP: 39.400-005
Telefone: (38) 3223-2285 / 99964-2913 / 99805-5469
E-mail: [email protected] / [email protected]
Site: https://cooperativagrandesertao.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/Cooperativa-Grande-Sertão-115490648609510/https://www.facebook.com/cooperativagrandesertao/about/?ref=page_internal

Central da Caatinga – Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga
Endereço: Praça Aprígio Duarte Filho, 01, Centro, Juazeiro, BA.
CEP: 48.903-440
Telefone: (74) 9902-0303
Email: [email protected]
Site: http://centraldacaatinga.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/centraldacaatinga
Instagram: https://www.instagram.com/centraldacaatinga/

Central do Cerrado – Produtos Ecossociais
Endereço: Setor de Expansão Econômica de Sobradinho, Quadra 14, Lote 3, Sobradinho, DF.
Telefone: (61) 3327-8489
E-mail: [email protected].
Site: http://www.centraldocerrado.org.br/

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